segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Relacionamentos.

Não sou experiente quanto ao modo de me relacionar amorosamente. Quer dizer... Já tive os meus namoricos. Daqueles que fazem parte e que nos ajudam a crescer e a conhecer-mo-nos. Bom... tive um amor de adolescente, não um namorico, não uma "curte", um namoro, daqueles à séria, de quase 8 anos, daqueles que nunca sairão da memória. Já fez 2 anos e 7 meses que nos separámos, já tive outras relações no meio. A que se seguiu foi uma relação também à séria. Durou 1 ano e uns trocos, mas conheci com esse nº2 o que não me conheci com o nº1.
Sempre fui muito romântica, muito cor de rosa. Sempre sonhei com um amor dos filmes, com um casamento lindo com tudo o que tenho direito, uma vida a dois. Hoje estou mais ceptica, creio ser normal, afinal, temos de crescer e as ideias vão alterando consoante a nossa idade vai aumentando.
Tive mais duas pessoas entretanto, um que durou pouco mais de um mês, que dizia mil e duas coisas do que iriamos ser e acontecer, mas apanhei-o a mentir, DESCARADAMENTE, mas pronto. Custou porque a sensação de engano doi pa caraças. Mas ainda bem, foi melhor assim. Depois aconteceu o que não queria que acontecesse... Encontrei uma pessoa que achei ser a ideal, o TAL que sempre ouvimos falar que existia. Bom, achei, claro, porque a coisa não deu certo. A verdade é que não consigo ultrapassar e esquecer o nº1. Sonho com ele todas as semanas (bom... nas ultimas três não tenho tido sonhos com ele, será uma melhora?), comparo tudo o que vivemos com o que vivi com outras pessoas. Não há nada como o primeiro grande e sincero amor, certo? Com o número dois sofri horrores, não sabia que alguém nos podia magoar tanto e que uma separação, recheada de mentiras, traições e enganos doesse tanto como me doeu.
Mentia se disse-se que já passou, porque a verdade é que a magoa ainda hoje se mantém... tanto que perdi essa pessoa que entretanto descobri e que me fez pensar que sim, que a pessoa certa existia para mim.
A verdade é que tamanha felicidade durou um par de meses, começei a passar uma fase muito estranha e afastei-me dele. Terminámos mas não o esqueci. Quando me voltei a sentir melhor aproximei-me e voltámos a reatar a relação. Bem pensado? Mal pensado? Não sei, durou mais um mês... voltei a estar esquisita e ele, apesar de saber que podia voltar a acontecer, saltou logo fora. Fez bem, fez muito bem, não o censuro, ressinto, mas não censuro.
Temos amigos em comum, por isso, neste fim de semana, quando fizemos uma sexta e um sabado à noite em honra de um amigo que foi para Madrid trabalhar, tivemos que suportar a presença um do outro. Não foi fácil, nada fácil. Super desconfortável e odiei o jantar e o cafézinho. Estar no mesmo espaço com ele sem sermos nada um ao outro foi de facto estranho. Mas é normal, sei que é normal e que com o tempo vai tudo ao sitio. Mas não me conformo de saber que ele é algo de bom para mim, uma pessoa de confiança, simpático, inteligente, interessado, compreensivo, bom ouvinte, que gosta e vive de música, quase tanto quanto eu. Adora ópera!!! Que hipoteses é que há de isso acontecer?? Tipo, zero? Ele é muito querido mesmo e eu não consegui corresponde-lo.
Às vezes penso que o nº 2 e o que ele me fez, arruinou todas as hipoteses de voltar a ser feliz com outra pessoa. E há quem me diga que ainda não estou resolvida com o nº1. Por isso o número três ficou a perder com esta Aislin, que se tornou fria e que não se consegue dar como ele merecia.
Portanto vou tentar estar sozinha. Redescobrir-me como pessoa a solo. Começar a sentir-me bem como solteira e iniciar uma nova vida que já reclamo desde o início deste ano. Mas sendo totalmente sincera, a idade começa a pesar e o relógio biológico, que teimo em dizer que não existe em mim, às vezes dá sinal. Por isso acho que este factor está associado à frustração de não ter conseguido ir mais avante com esta última relação.
Não sei o que me espera no futuro. Só espero que seja algo de bom...

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