sábado, 25 de agosto de 2012

Caros...

Carissimas pessoinhas que não tendes mais nada para fazer!

Eu sou moça preocupada e por isso tenho o meu telemóvel ligado 24h por dia.
Se alguém precisar de ajuda, seja para falar, para resolver algum problema, para ir buscar, fazer companhia WHATEVER, eu cá estarei.

Agora, telefonar às 3.18 da manhã, de número anónimo (não tenho por hábito atender telefonemas anónimos, confesso que tinha esperança de que fosse ele) com uma voz do demo é coisa para acagaçar qualquer um!
Desliguei de imediato, pelo que nem consegui distinguir uma única palavra (às tantas eram só grunhidos mesmo) mas passado um minuto recebo outra chamada, de um 93 que atendi e só ouvi "Ângela?Ângela?Ângela?Ângela?Ângela?Ângela?Ângela?"
"Aqui não há nenhuma Ângela!!!!" e desliguei!

Credo!

Já há muitos anos atrás recebia as 6h da manhã telefonemas de um tipo pervertido... mas esse parou três tentativas depois.

Quarta feira foi este episódio!

Medo!



Sexta à noite... sábado à noite, domingos...

Programas que já não existem, aconchego onde já não durmo, coisas a dois que não vou fazer mais.

Mesmo depois de tudo o que me disse e fez... era capaz de perdoar (mais uma vez).

Tenho saudades. Muitas.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Surf e outras

Ora que aqui a Aislin aventurou-se pela praia mais cheia do Verão, num dia em que as ondas foram provocadas pelo passar do furacão dos Açores para se tentar pôr em cima de uma tábua, com pelo menos mais um metro que eu.
O Instrutor, um fofo que ainda se ia metendo comigo, mas apercebeu-se da minha cara de pânico! "Ainda não tás a sentir a adrenalina??"
nop!
Sei nadar sim senhor, mas estava tanta gente que, como eu já suspeitava acabei por numa das ondas me embrulhar de tal forma, que a prancha me saltou das mãos e foi directa à cabeça da minha amiga! ups! O que vale é que não lhe doeu (muito).
Depois  o instrutor ainda esteve um pouco comigo mas não consegui mais do que me pôr de joelhos na prancha.
O mar estava demasiado agreste e demasiado cheio.

Como não tinhamos conseguido fazer grande coisa, convidou-nos a fazer a aula das 14h para ver se as coisas estavam melhores...
Não estavam, pegámos nas pranchas de bodyboard e pronto, nãaaaaa consegui fazer nada também, pus-me apenas 2 vezes em cima da prancha e fomos embora...

Entretanto a minha amiga tinha mais um voucher apra um baptismo de Kitesurf e lá fomos nós até à outra margem tratar do assunto.
A primeira aula é na areia, apenas para sentirmos o Kite (será esse o termo??).
O meu perdeu vento (força) muitas vezes e caiu com grande força na areia, pelo que à terceira vez já estava mais que pronta para arrumar as malas e ir embora (maricas!! eu sei).
Uma das vezes caiu com tanta força (porque em vez de largar a barra puxei-a para mim) cai de rabo ao chão e ia acertando nuns homens que por lá andavam. O instrutor disse para não me preocupar, que não fazia mal que eles não podiam estar naquela zona que pertence à escola e tal... eu cá achava que ia levar porrada deles!
Pânico.

Aislin em desportos mais "radicais"?... I don't think so!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Mayday! Mayday!

Aislin vai fazer uma aula de surf stop Aislin tem medo stop não gosta do mar stop o que ela faz por uma amiga stop logo diz como foi stop.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Chegar à biblioteca.
Ter à frente um livro de coro enorme.
Abrir as primeiras páginas e ver que existe o que te interessa.
Reparas que todos os fólios estão mutilados.
Continuas a folhear o livro e reparas que aquele exemplar era perfeito para a tua tese.
Fúria por não conseguires aproveitar nadica de nada.



Mordes os lábios para não chorar.

É o estado em que estou.

domingo, 19 de agosto de 2012

Saudade

A saudade é uma comadre que me acompanha. Não se faz rogada, entra pela alma adentro, instala-se como bem lhe convém, e o portador que de dane! O corpo reage lacrimando, por dentro ou por fora, tanto se lhe dá. A hora não existe, para ela o relógio nada mais é do que um mecanismo falacioso.

Saudade é um termo inventado por nós para referir um certo tipo de dor. A dor que é estar ausente de algo ou de quem nos diz muito.

A saudade é sacana e devia de ir para onde o gato perdeu as botas.

Tenho dito.


(publicado por mim num outro blog há algum tempo mas que serve perfeitamente para ilustrar o que nestes dias se tem vindo a mostrar cada vez mais intenso...)