segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A girly wish


Gostava de conseguir andar de saltos altos...


Acho que me sentiria mais feminina, mais esbelta, sei lá!


A cena é que me tropeço toda! Pareço uma pata choca a andar!
Mas que andam por aí uns modelitos giros e que me fazem querer experimentar... lá isso há!

Máscara

Às vezes sinto-me uma fraude.

Sinto que não sou aquilo que sou, que me escondo por detrás de uma máscara. Sou o que acho que os outros querem que seja. Sou para os outros e não para mim. Daí muitas vezes o sentimento de frustração por ter desiludido alguém. Até porque, por muito que se tente é impossivel manter uma máscara intacta durante muito tempo, há sempre forma de ela escorregar. Torna-se cansativo, mas ao transportar uma máscara durante tanto tempo, ela entranha-se em nós e às tantas já nem sabemos o que é nosso e o que é fantasioso.

Já há alguns meses que declarei guerra comigo própria numa tentativa de me mudar e de me melhorar como pessoa, amiga, filha, mulher, profissional. Quero ser diferente, quero ser outra. Por isso vou tentar, não sei como, nem sei como se dará a mudança, mas tenho de acreditar que ela se dará.

Mas também me ponho a pensar. E se eu não estiver a transportar assim uma máscara tão pesada? É certo que não a uso para quem me é mais próximo. Aqueles amigos assim do peito, daqueles que estão lá para tudo. Será que também estou a usá-la? Ou consigo ser apenas eu?

A única coisa que sei é que tentar ser quem sou e tentar ser outro só me tem trazido dissabores. Ruindades. Às tantas esta máscara é nada mais que uma maneira de preencher o vazio de não saber quem sou. Dou por mim perdida, porque realmente não faço a mais pequena ideia. Uns dias quero fazer isto, outros aquilo. Uns dias penso que estou bem assim, outros sei que não dá. Acho que o inconformismo permanente é inerente à condição humana, mas de certo que seria bem mais agradável sentir que finalmente há um equilibrio no meu modo de pensar, de agir e viver. É que parece que não, mas este corropio de personalidade, ou melhor, corropio de sentimentos prejudicam-me as relações humanas, sejam elas de que tipo for. A dor de saber que não correspondo é grande, humilhante e desgasta-me.

Já há alguns meses que entrei em guerra comigo própria e, surpresa das surpresas, perco cada batalha a que me proponho, Falta de vontade, falta de força, falta de convicção? Parece um discurso de desiquilibrado mental, provavelmente é o que sou afinal. Uma desiquilibrada mental. Mas ainda mantenho a esperança de que encontrarei o meu lugar no mundo em que vivo e da realidade que me rodeia. Se não, para quê levantar-me todas as manhãs?

Os meses que se aproximam prometem ser diferentes, exigentes. O mestrado, a responsabilidade de me mostrar como aluna para os que apostaram em mim como merecedora da bolsa de investigação. Vou certamente estar de mente ocupada e não terei tempo para continuar a pensar nas parvoices que penso constantemte. Ou se calhar nem são assim tão patetas, estes pensamentes. Who knows? Who cares?

Sinto uma necessidade enorme de me sentir realmente bem, satisfeita, realizada. Falta-me qualquer coisa, só que ainda não descobri o quê. E por isso resolvi que este ano vou fazer coisas. Vou fazer para mim. Egoista? Não sei. Mas acho que tenho de o ser um pouco que seja. Para que não chegue ao final da minha vida, questionando os se's e arrependida de não ter feito mais por mim...

weekend

Os fins de semana são do pior!
Só jantares e petiscadas e tentações acima de tentações...
Escusado será dizer que o top da fraqueza me pertenceu! De modo que nem me pesei esta semana!!! (malditos restaurantes buffet!!!)
Mas compensou pelos programitas!
Irish music e Quinta da Regaleira. Foi sem dúvida um fim de semana diferente!
Excelente! Excelente!