A saudade é uma comadre que me acompanha. Não se faz rogada, entra
pela alma adentro, instala-se como bem lhe convém, e o portador que de
dane! O corpo reage lacrimando, por dentro ou por fora, tanto se lhe dá.
A hora não existe, para ela o relógio nada mais é do que um mecanismo
falacioso.
Saudade é um termo inventado por nós para referir um certo tipo de
dor. A dor que é estar ausente de algo ou de quem nos diz muito.
A saudade é sacana e devia de ir para onde o gato perdeu as botas.
Tenho dito.
(publicado por mim num outro blog há algum tempo mas que serve perfeitamente para ilustrar o que nestes dias se tem vindo a mostrar cada vez mais intenso...)
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